A teoria das Inteligências Múltiplas (IM) tem atraído muita atenção no campo da educação como sendo uma referência útil para os educadores e para os currículos em todo o mundo. Embora Howard Gardner, o pioneiro desta teoria, não tivesse a intenção de criar a teoria para o Ensino, ela tornou-se popular na prática educativa, uma vez que atende aos diversos perfis dos alunos, através da apresentação de ferramentas de aprendizagem multidireccionais e oportunidades de avaliação. Vários estudos ligaram as IM e a educação, tais como as inteligiências múltiplas na sala de aula (Armstrong, 2009), ensino e aprendizagem através de inteligências múltiplas (Yaumi, 2013).
A instrução baseada nas IM expandiu os repertórios existentes muito para além da área do Ensino através de meios linguísticos e lógicos/matemáticos tradicionais. É uma estratégia de aprendizagem centrada no aluno que reconhece que cada um dos indivíduos têm os seus níveis de capacidade, talentos, preferências de aprendizagem e podem ativar as suas inteligências se lhes forem dadas as oportunidades certas (Gardner, 2006; Lazear, 2003). Neste sentido, todos os estudantes podem ser bem sucedidos de várias maneiras de acordo com o seu ritmo, embora alguns deles melhorem mais rapidamente numa área do que noutras. O papel de cada educador é proporcionar um ambiente rico com o qual os estudantes possam interagir, expô-los às várias inteligências e descobrir os domínios em que têm melhor desempenho, ao mesmo tempo que desenvolvem todas as inteligências para que ganhem algum nível de proficiência e uma personalidade polivalente; um aspeto essencial para o bem-estar subjetivo das crianças.